domingo, 21 de março de 2010

A Morte da Pintura -?-

Morte significa o fim da “vida” de algo, ou o período seguinte a ele, representa o fim de algo o marco final. Mas então, a pintura morreu realmente ou apenas passou por uma transformação? Alguns autores afirmam que a pintura teve um fim, outros analisam uma transformação referente a métodos, materiais e bases utilizadas.

A primeira morte da pintura surgiu a partir da fotografia, quando a pintura pode ser negada ou afirmada, a base poderia ser alterada e conseqüentemente preenchida por photoshop (nos dias atuais) ou tinta sobre tela.

Até então, a tela era esse espaço capaz de tudo ver, de tudo reproduzir, uma figura humana, uma paisagem, uma batalha. A perspectiva fizera da pintura uma infindável janela, um inesgotável olho que apreendia o mundo todo e inteiro. (http://arteporextenso.blogspot.com)

O leque de alternativas quando a pintura se liberta da tela é extremamente vasto, o artista se liberta da obrigação estética da pintura em que tinha que retratar o mundo ao seu redor de maneira restrita, a partir do momento em que a fotografia inicia esse processo de maneira mais rápida, fiel e econômica o artista pode então utilizar de métodos diferentes e a pintura se torna muito mais pessoal e crítica. Até os materiais utilizados muitas vezes são inusitados, eles nos causam estranhamento, muitas vezes repulsa, choque. A pintura e a arte no geral, não possuem mais obrigação de ser bonita aos olhos, elas devem fazer com que haja uma reflexão perante a sociedade e o meio em que os seres humanos estão incluídos, é emancipadora e reflexiva.


Texto escrito por Priscila Bonatto e Priscila Tonon Ramos.

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