quinta-feira, 22 de abril de 2010
Projeto 2 (Arte Contemporânea) - Através do Espelho
terça-feira, 20 de abril de 2010
Projeto de Arte Contemporânea 1- Protesto
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Projeto Mémórias - Priscila Bonatto e Priscila Tonon - Linguagem da Pintura
DISCIPLINA: PINTURA CONTEMPORÂNEA
ACADÊMICAS: PRISCILA BONATTO E PRISCILA TONON RAMOS
TÍTULO: MEMÓRIAS
A) Memórias, quem não as tem? Boas, ruins, angustiantes ou prazerosas: seja lá como for, fazem parte da vida de qualquer pessoa. É sobre isso este trabalho. Sobre as coisas que marcaram as vidas das acadêmicas, sobre os momentos que deixaram saudade, que deixaram marcas dolorosas ou que iniciaram algo que persiste até hoje. Além disso, há a questão de estar “revelando” para outras pessoas os nossos próprios segredos, as coisas particulares de cada uma. O permitir que um desconhecido percorra as nossas vivências sem saber direito quem somos. Afinal, isso está comum nos dias atuais, não é? Expor a própria vida é hoje algo corriqueiro. A internet está repleta de recursos que possibilitam isso e há algo de muito interessante na vida do outro e em mostrar a própria vida.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Projeto 1 (Pintura Contemporânea) - Cave Cave. Deus Videt!
Título: Cave Cave. Deus Videt! (Cuidado Cuidado. Deus te vê!)
Linguagem: Pintura híbrida
Materiais: Tinta expansiva, tinta acrílica, base em mdf, pedras e massa corrida.
Por ser uma grande admiradora dos trabalhos de Hieronymus Bosch (1450-1516) creio que em alguns momentos me deixo invadir por seus quadros e acabo refletindo nas minhas idéias o que ele representou em suas obras. No triptico de Bosch feito em 1480/1490 encontra-se representada a criação, o paraíso onde costa o ultimo dia da criação, com Adão e Eva; o Jardim das Delicias Terrenas onde se encontram os homens, os prazeres carnais, pecados, as delicias segundo Bosch; e o inferno que se caracteriza pelo purgatório do homem que assim como o paraíso estão contidos no Gênesis. Quando fechado ele apresenta a citação “Ele o diz e tudo foi feito, ele mesmo ordenou e tudo foi criado”. Bosch trabalha com uma série de símbolos e muitos detalhes em sua obra, como a visão do meu triptico será extremamente pessoal resolvi criar uma atmosfera subjetiva e mais “limpa” sem muitos detalhes e símbolos. Inicialmente pensei em retratar através de pequenos textos escritos por mim, minha versão do paraíso, da terra e daquilo que denominamos inferno, ao meu ver seriam mais como doçura, inércia e dor. Esses três fatores carregam um peso sentimental e pessoal, mas que podem se fundir a visões e entendimentos variados. Para mim, o Paraíso se resume a um estado de espírito, um sentimento uma ação, pequenos prazeres, aquilo que acalenta a alma, que fazemos sem culpa sem medo, sem restrições. A terra para mim é (em determinadas ocasiões) um estado de inércia, um mundo rodeado de dúvidas, de máscaras, questões, críticas e análises, é o onde vou? Para onde vou? O que sou? O Inferno representa os momentos em que estamos realmente tristes, abalados, sem rumo, caídos, aquelas horas em que você sente que nada vai dar certo, que nada dá certo, é a dor no seu pior estado, a desilusão. Para caracterizar e expressar melhor esses três estados, resolvi utilizar materiais alternativos para a construção do meu tríptico: Branco para a doçura, para o meu paraíso, cinza e areia para a minha inércia e vermelho para a minha dor o meu inferno. Para compor esse trabalho utilizarei ao redor do texto sobre o paraíso, massa corrida imitando suspiro; para a terra, pedras; para a dor, tinta vermelha. O título escolhido também está presente em uma das obras de Bosch (Os sete pecados mortais e os quatro fins do homem) no centro do quadro encontra-se a citação em latim: Cave, cave. Deus Videt que significa em uma tradução livre: cuidado, cuidado. Deus te vê! Isso me lembra o dever não apenas em um Deus mas aos nossos próprios "mentores morais", nossos valores que ditam algumas regrais pessoais e sociais.
Doce seria o beijo
do afeto sincero,
das gotas açucaradas
envoltas em nuvens de algodão.
Se conheces quem vê
Te resume talvez
Aparente sob a pele
Que te escondes por debaixo
Por entre as malhas de um sorriso.
E de lágrimas rubras
Um corpo perece
No abismo,
O holocausto da alma que grita:
É necessária a solidão.
Tríptico Jardim das Delícias Terrenas.
Tríptico fechado
Triptico Cave Cave. Deus Videt!
Triptico Cave Cave. Deus Videt!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Ron Mueck
Mueck nasceu em 1958 e cresceu vendo os pais construírem brinquedos. Ele é um escultor australiano hiperrealista e se não fosse o tamanho das esculturas seria fácil confundi-las com pessoas de carne e osso. Embora altamente detalhados, estes objetos geralmente eram concebidos para serem fotografados a partir de um ângulo específico porém, Mueck queria produzir esculturas mais realistas e visíveis de todos os ângulos possíveis. Em 2002 sua escultura "Mulher Grávida", foi comprada pela National Gallery of Australia por R$ 800,000. As suas esculturas reproduzem fielmente os detalhes do corpo humano. Com cinco metros de altura, a escultura Boy (1999) foi exposta na Bienal de Veneza.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Exercícios de Interferência Digital. Projeto de Arte Contemporânea.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Bansky
De todas as manifestações urbanas, o grafite é uma das que sem dúvida se tornam mais acessiveis ao público. A sociedade moderna força o homem a viver na maior parte do tempo em uma guerra constante contra o relógio, quando essas expressões de arte se fundem com a paisagem urbana e usam "telas" do dia a dia para tomarem vida se tornam parte do meio, parte da vida das pessoas.
Na Inglaterra, um artista vem chamando atenção da população, Bansky, que começou seus trabalhos aos 14 anos, cria de forma ironica e provocativa seus grafites, normalmente faz críticas sociais, politicas, etc.
Banksy é um dos cabeças-de-chave desse movimento que têm levado as ruas para dentro dos museus e a arte para transeuntes. Suas gravuras possuem um claro conteúdo político, rebelde, que se derrama em sarcasmos tão violentos quanto sutis: o soldado sendo revistado pela menininha, o guerrilheiro que joga um buquê de flores ao invés de uma bomba, a empregada varrendo a sujeira para dentro da parede, os dois assassinos de Pulp Fictionportando bananas ao invés de armas, ou portando armas, mas vestidos de bananas. São protestos que podem ser compreendidos e sentidos do mesmo modo por londrinos e colombianos, Banksy mexe com a cultura de massa, com os produtos e a miséria nossa de cada dia e depois embala tudo com tinta preta e referências à artistas contemporâneos como a fotógrafa norte-americana Diane Arbus ou o pop-artist Andy Warhol.
Johan Thörnqvist
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Hold Your Horses!
Much, Andy Warhol, Van Gogh, Michelangelo, Mondrian são alguns dos artistas que ganharam esta homenagem.
Vale a pena assistir o vídeo ficou muito divertido e muito bem produzido.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Projeto 2 Priscila Tonon Ramos - Apenas Borrões de Tinta
(Grafite/Estêncil, Fotografia)
TEMA: Apenas borrões de tinta.
MATERIAL: Tinta e estêncil
Justificativa: Pensei em criar uma sensação de surpresa perante o espectador e até de dúvida, entrar em um estado de descrença, de desequilíbrio. Quando as imagens propostas são apresentadas temos um misto de análises e suposições, o teste feito com essa finalidade se torna perturbador quando anexado a corpos calmos e inertes. O teste Rorschach é um teste psicológico de personalidade. O teste é considerado projetivo porque supõe-se que o paciente projete sua verdadeira personalidade na mancha de tinta através da sua interpretação. Os que acreditam na eficácia desses testes acham que estes são uma maneira de se alcançar os mais profundos recônditos da psique ou da mente subconsciente do paciente. O nome do teste vem de Hermann Rorschach
(1884-1922), que desenvolveu as manchas de tinta.
O que se passa dentro da nossa cabeça? Muitas vezes nós mesmos não conseguimos interpretar nossas vontades ou nossas tristeza, e a dos outros? Nossa, como temos mania de resolver o que não é nosso. Quem nunca julgou alguém apenas pela aparência. E que aparência é essa? Temos mesmo capacidade de julgar alguém apenas através de uma análise visual? Mas espere, o que você viu continua sendo a mesma coisa? E agora? Olhe novamente. Eles continuam iguais? Foram eles que mudaram ou foi você que mudou?
A fotografia aparece novamente como um meio de registro. Na instalação, haverá uma urna entre as imagens, um bloco de papel e uma caneta, na urna a seguinte frase “conte-me o que você vê”. Acho interessante essa interação, gostaria de saber o que as pessoas observam, meu interesse não tem bases psicológicas ou psiquiátricas, mas, creio que a curiosidade e a visão dos observadores será totalmente válida para uma continuação do projeto. A série não contará com títulos que possam induzir um olhar pré-definido, acredito que se eu nomear algumas palavras as pessoas poderão recorrer a ‘legenda’ para se basearem nas respostas e o que eu desejo é um total desprendimento, quero que analisem e vejam exatamente o que querem ver.
Projeto para realização do trabalho:
Sem Título I