segunda-feira, 21 de junho de 2010

Projeto de Arte Contemporânea - Existe se eu imaginar.

Fotografia e Desenho - Interferência Digital



Festa do Chá

REpintando I

REpintando II

O Fim I

Ele 

Reprodução

Pendurado

Elas estão lá, juro!

Cheshire Sky

Mestre Gato

A Menina e o Vento

Família Feliz

Isso pode acontecer? I

Se os pingos de chuva fossem...

Mais Amor

Chapeleiro Maluco

Não deixe o doce exposto

Venha Colorir

Alice

Isso pode acontecer? II


Curitiba

SÓlzinho

Aceita uma xícara de chá?

Beba-me

REpintando III

O Amor

A Lagarta e a Borboleta

Varal

O Fim II

Navegar

Projeto de Arte Contemporânea - Não/Quero



Poema Visual criado com base no vandalismo que as obras dos acadêmicos de artes visuais vem sofrendo no campus da Universidade do Planalto Catarinense.

Uma falta de educação e tempo de sobra. Qual a sensação em destruir algo que alguem construiu?
Nós não saímos rasgando, riscando, roubando ou amassando resenhas, provas, tccs, ou qualquer outro tipo de trabalho de outras pessoas, sabemos que adicionam grande parte de paciência, criatividade e tempo construindo-os; os nossos também necessitam de tempo, paciência, criatividade, estudo, pesquisa e valem conceito, assim como qualquer outro trabalho acadêmico só que o resultado, as bases e a apresentação são distintas da folha digitada.
Que preconceito estúpido é esse? Que direito eu tenho de destruir? De roubar?
Não se trata de repulsa ao que se vê, se trata de falta de educação.


Essa desvalorização da arte me leva a reafirmar a total falta de respeito das pessoas e sua completa ignorância.

Desabafo feito!

Projeto de Pintura Contemporânea - CARAMINHOLAS (Priscila Tonon, Priscila Bonatto e Tayla Branco)

CARAMINHOLAS


texto por Tayla Branco

CARAMINHANDO NA VIDA,
TENHO PENSAMENTOS LOUCOS,
POUCOS, INTENSOS, MUITOS, SURPRESOS.
PENSAMENTOS QUE ME INVADEM FAISCANTES
E RENASCE NO MOMENTO.

CARAMINHOLAS QUE LEVAM-ME
A LUGARES QUE ATÉ MESMO NUNCA VI.
AS VEZES SOU AMOR...
AMORES VIOLENTOS, VERDADEIROS, PASSAGEIROS
QUE ATÉ MESMO NÃO TEM VALOR.

CARAMINHOLAS COM RAÍZES,
RAÍZES DE LABIRINTO.
ME PERCO NELES E TENTO
ENCONTRAR-ME NUM POÇO QUE NÃO ME SINTO.

CARAMINHOLAS DELIRANTES DA ALMA E DA CARNE.
CORPOS NUS, SUSPIROS PROFUNDO, PRAZERES DE MARTE.
A FANTASIA DOS HOMENS.
SOU LOUCO E NÃO SOU SANTO.

CARAMINHOLAS DE CORES, SABORES E AMORES.
PENSAMENTOS FAISCANTES,
OLHARES GOTEJANTES
QUE APERTAM COMO UM ABRAÇO.

CARAMINHOLAS QUE VEM DO NADA E FAZ MORADA.
MORADA NOS MEUS PENSAMENTOS.
ALGUNS FICAM NO MEU SUBCONCIENTE
SÃO LAMENTOS E PRAZERES PEQUENOS.





Projeto de Arte Contemporânea - Sopre...Deixa levar (Priscila Tonon e Tayla Branco)




Pensar em sentimentos é pensar em um grande caleidoscópio, um caldeirão com várias misturas, se são prazerosos você os aproxima, você almeja, deseja...
Os pessimistas, despressivos ou triste você quer distância, recua..
Mas se analisarmos essa interpretação veremos que ela é subjetiva, o amor pode possuir diversas interpretações e sua não aceitação pode se mesclar com sentimentos ruins, a falta dele, as decepções que um grande amor apresenta são sentimentos e situações dignas de repulsa, de adeus.
Alguns buscam na dor a sua própria redenção, cultivam a tristeza para que esta seja seu próprio troféu tornando-se assim suas mais valiosas alegrias.
Nosso trabalho buscou um desprendimento de interpretação, a sensação de adeus de 'deixar levar'. As folhas antes vívidas nos galhos das árvores se juntaram a esses sentimentos inértes no frio do chão. A escolha das folhas como base do trabalho não foi por acaso, pensamos em utilizar algo que o vento levasse, que fosse comum e que as pessoas não dessem tanto valor, tópico chave para a conclusão do trabalho. Os sentimentos/situações apresentados muitas vezes são esquecidos, ignorados ou mascarados, mas, porque? Nós somos carne, somos mente, sangue e coração, nós sentimos, rimos e choramos. É como fechar os olhos para não ver, viver totalmente nesse vai não vai de sentimentos, nessa covardia emocional, viver para ignorar o que se passar ao nosso lado, o que acontece com nossos próprios semelhantes.
O objetivo do trabalho era interferir por alguns instantes na visão e nas atividades desenvolvidas pelos acadêmicos da Universidade. 
Um minuto de atenção, era o que buscavamos, parar para analisar algo que estava em seu caminho, adorá-lo, repudiá-lo, senti-lo por mais que esse sentimentos não fossem realmente significativo mas que acontecesse e que se fizesse aparente.
Tratamos a obra como uma interferência, ela aconteceu no campus da Universidade. Inicialmente jogamos as folhas de prata no chão em frente a Reitoria, o horário escolhido foi próximo ao intervalo para que conseguissemos um grande fluxo de academicos transitando pelo local, eles passavam, analisavam a situação e começaram a interagir com a obra. 
Era interessante analisar as reações que apareciam, curiosidade, repulsa aos sentimentos/situações ali apresentados, eles pisavam no amor, pisavam na fome, na política, na corrupção. Eles se enxergaram nas folhas, se resumiram nos sentimentos e puderam assim exterioliza-los, alguns mais aparentes, outros tímidos ou retraídos. Algumas pessoas, como esperado, nem perceberam a existencia de algo diferente em seu caminho, estavam com pressa, preocupadas demais para notar coisas tão pequenas.





Essa intervenção durou pouco mais de cinco minutos, mas foi o suficiente para receber a interação dos acadêmicos e logo após isso ser levada com o vento.